GOVERNO DE MARINGÁ

Ex-prefeitos da cidade de Maringá

Adriano José Valente

Conquistou a graduação em Ciências Jurídicas e Sociais no Rio de Janeiro na década de 1950. Especializou-se em São Paulo. Foi convidado pelo então prefeito de Londrina Milton Menezes, para atuar junto a prefeitura. Em 1956 mudou-se para advogar em Maringá, com a implantação do Cartório de Registro de Imóveis 2º Ofício. Deste período, obtive em fevereiro de 2009, um depoimento importante sobre sua vinda para Maringá.

Segundo Valente, passou a morar inicialmente em uma casa cedida pela família Barros. Neste local, as baratas imperavam por todos os lados. Sua esposa, dona Puri, não conseguia se aproximar de uma pia que ficava na cozinha durante o período noturno, devido ao enxame de baratas. O marido, certa noite explicou que era simples atingir o objetivo perante as baratas, bastava umas palmas e o som aguçaria o sentido delas, o enxame se desvencilharia.

Dentre algumas revelações deste início na ainda menina Maringá, Adriano Valente revelou que a falta de dinheiro era imenente. Mas após ganhar um causa de uma empresa/indústria de sapatos na cidade. sua vida deu uma reviravolta. Ele não soube precisar qual era a empresa. É sabido por todos, que Dom Jaime e Adriano Valente não foram os melhores amigos no fim da 5º gestão da prefeitura.

Mas pouco se sabe oficialmente sobre os motivos que induziram a "amizade" ser extremeçida. Valente informou que a relação com o bispo sempre foi boa e normal, mas no fim da construção da Catedral, meados de 1971 e 1972, Dom Jaime achou que Valente quiz tomar a frente da obra. Dom Jaime em sua visão, questiona que o então prefeito não trabalhou em prol da construção, apesar de ter ocupado a presidência do movimento pró-construção. Quando prefeito criou o" Pró-memória: Museu da imagem e do som de Maringá. O qual deu inicio a galeria dos prefeitos, com pinturas a óleo.

Foi deputado Federal por duas oportunidades (1975-1982).

 

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